quarta-feira, 26 de junho de 2013

Seleção aceita marcação uruguaia

BRASIL 2 X 1 URUGUAI
A seleção brasileira se classificou para a final da Copa das Confederações e espero que possa enfrentar a Espanha, no que seria muito bom para o trabalho que a dupla Scolari-Parreira terá pela frente, há um ano do Mundial 2014.
Não importa o resultado, importa o confronto em si.
PRIMEIRO TEMPO:
Jogo lento da seleção brasileira, aceitando a bem feita marcação uruguaia. Méritos para o treinador uruguaio Oscar Tabarez.
O que seria a tônica ao longo de cerca de 70 minutos do tempo total de jogo.
E o Brasil aceitando esta marcação, não aproximando os jogadores dentro dos triângulos defensivos de cercania feita pelos jogadores da Celeste, para dar, ao menos, opção para sair da marcação.
Além de pouca movimentação e sem um jogador de meio de campo.
Este jogador está em falta e hoje pesou!
Porque o o jogo pedia este tipo de jogador, além de Hernanes atuar mais como segundo volante e ser reserva, Oscar mal fisicamente tende a procurar o jogo pelas pontas e Jádson parece que só veio a passeio, ficamos e estamos sem esta figura tática.
Uma necessidade que Jádson e Hernanes poderiam ser testados.
Por que não?
Porque Hulk é na base da força pelos lados e Neymar é atacante e ponta-de-lança.
E Fred, o definidor.
E David Luiz voltou a errar, num pênalti desnecessário e infantil em Lugano.
Que Julio Cesar defendeu muito bem, com um pequena adiantadinha na batida de Diego Forlán.
E o Uruguai seguia fazendo o jogo que lhe interessava: marcando e vigiando, à espreita para um possível bote.
Mérito, também ao longo do jogo, para os atacantes Cavani e Forlán, que marcavam os laterais brasileiros.
Como não tinha um meia-armador, Paulinho voltou a seus tempos de Audax e Bragantino, para fazer um belo lançamento a Neymar que, com muita habilidade, tirou do goleiro para Fred, na base da vontade e da esperteza abrir o placar: 1 x 0.
SEGUNDO TEMPO:
Tudo igual no quartel de Abrantes, ops de Tabarez: marcação e pegada da equipe uruguaia.
Trazendo o jogo a seu favor, partida feia, Brasil aceitando o jogo, jogando mal, como no primeiro tempo.
Felipão resolve ousar, com Bernard pela direita no lugar de Hulk.
E sai o apagado e cansado Oscar, para entrar Hernanes.
Daí um boa melhora no jogo coletivo da seleção e, principalmente, na ousadia de Bernard e nos passes de Hernanes.
E Luiz Gustavo fazia número.
Fred e Neymar muito bem marcados.
Cavani, o melhor da partida, empata numa lambança da defesa brasileira com David Luiz, Thiago Silva e Marcelo.
Um bate-rebate maluco e primário: 1 x 1.
E a seleção brasileira tomou três amarelos desnecessários ao longo do jogo, idiotas: David Luiz (pelo pênalti já comentado), Luiz Gustavo e Marcelo.
O Brasil vai para cima, na base da vontade, acumulando escanteios com as movimentações de Neymar, Bernard, Marcelo e Paulinho.
E com Hernanes pensando o jogo.
Num escanteio a dez minutos do fim, Neymar, que vem batendo muito bem este peculiar tiro de canto, consegue achar Paulinho, que também se faz achar que, com competência, percebe o detalhe do erro da defesa uruguaia e do goleiro Muslera.
Com precisão, classifica o Brasil, 2 x 1. Paulinho, o segundo melhor em campo desta tarde.
Muito bom que tenha acontecido tudo isso, porque os defeitos da seleção brasileira e suas carências poderão, se bem analisadas como o fez Felipão após o jogo, de forma consciente. Isto poderá ajudar e muito neste ano pré-Mundial.
E sem euforia se vencer e sem desânimo se perder.
Um torneio que está sendo essencial para a seleção brasileira sem Eliminatórias.
E com protestos do lado de fora!
E algumas vitórias sociais!
fonte: 3 na Copa

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