domingo, 30 de junho de 2013

Brasil bate melhor time do mundo e conquista a Copa das Confederações

Seleção se impôs sobre a Espanha e fez 3 a 0 para a alegria dos 73 mil torcedores no Maracanã

Foi como o roteiro de um filme. A seleção dona da casa, contra a melhor equipe do torneio, em um dos maiores templos do futebol. O final, claro, foi feliz para os mocinhos contra os nem tão bandidos assim. O Brasil venceu a Espanha por 3 a 0 neste domingo (30), no Maracanã, no Rio de Janeiro, e garantiu o tricampeonato da Copa das Confederações, o quarto título em sua rica história. Fred, duas vezes, e Neymar fizeram os gols da vitória sobre aquele que é tido como o melhor time do mundo. Sérgio Ramos ainda perdeu um pênalti e Pique foi expulso.

O segundo filme da série começa a ser traçado já com essa conquista da Copa das Confederações. Os próprios jogadores da seleção brasileira admitem que o título é um sonho realizado, mas o grande objetivo é mesmo a Copa do Mundo no ano que vem. Tudo até agora serviu como ensaio para os artistas do espetáculo – mesmo para os organizadores.

Como se tornou marca na competição, os 73.531 torcedores presentes no Maior do Mundo deram conta de uma emocionante trilha sonora. O público cantou a plenos pulmões o Hino Nacional, mesmo quando, por determinação do sisudo protocolo da Fifa, a música parou. O “gigante pela própria natureza” das manifestações foi em parte impedido pela polícia de chegar ao estádio, mas ainda assim deu mostras de um bom sentimento de patriotismo. 

Cerimônia de encerramento tem protesto e gafe da organização

Notas atuações: “Quer jogar? O Brasil vai ensinar”

Se antes a seleção era criticada pela ausência de padrão de jogo, fez sua melhor partida taticamente até aqui. O ex-zagueiro Felipão armou um time fechado, que explorou os contra-ataques e soube aproveitar as oportunidades diante de uma equipe que não permite erros. Quanto à carência dos grandes ídolos do passado, hoje eles deram lugar ao oportunista Fred e, claro, ao craque Neymar.

Inversão de papéis

Mas o que poderia ganhar ares de drama devido a qualidade do rival ficou mais fácil antes dos dois minutos de bola rolando. Mesmo caído, o artilheiro Fred aproveitou uma sobra na pequena área e empurrou para as redes de um jeito que só os melhores centroavantes sabem fazer – antes do fim do primeiro tempo ele ainda perdeu um gol na cara de Casillas. Com dez minutos de jogo então, os papéis se inverteram e o Brasil passou a tocar infinitamente a bola, com direito até a gritos de “olé” da torcida. 

Já o segundo gol veio aos 43 minutos, com um passe de Oscar e um chute mais do que preciso de Neymar. Assim como Fred, o camisa 10 também literalmente pulou nos braços da torcida no moderno Maracana, agora sem grades ou alambrados. Na melhor chance dos espanhóis, David Luiz salvou em cima da linha após chute de Pedro. Faltavam mais 45 minutos para conter os ânimos e só comemorar o título. 

Se alguém tinha dúvida que a fatura já estava liquidada, Fred tratou de demonstrar isso de novo com menos de dois minutos. Logo no início da etapa complementar, Hulk toca a bola, Neymar deixou a bola passar para o camisa 9 fazer o seu quinto gol em cinco jogos na competição.

Os espanhóis, atuais bicampeões da Eurocopa (2008 e 2012) e também atuais campeões da Copa do Mundo (2010) não sabiam o que fazer. Nunca tinha visto é situação, ainda mais como uma torcida inteira contra. Aos 8 minutos, Marcelo fez um pênalti infantil em Jesus Navas, que havia acabado de entrar. O zagueiro Sérgio Ramos foi para a bola e tremeu diante de Julio Cesar. Bola para fora e o Brasil continuou com tranquilidade na partida. Companheiro de zaga, Pique ainda perdeu a cabeça e foi expulso.

Com o resultado feito, Felipão deu moral para os reservas Jadson, Jô e Hernanes. Ainda viu a torcida ensaiar um grito que vai pegar nas arquibancadas: "quer jogar, quer jogar, o Brasil vai te ensinar."

Nova Família Scolari

De volta ao time canarinho depois do pentacampeonato, esse há exatos 11 anos, Felipão conquistou seu primeiro título. De um time carente de ídolos, conseguiu unir talentos individuais e apoio incondicional dos torcedores para mais essa conquista em seu currículo. Um jogo mais refinado, algo que pelo menos chegue próximo do que faz a Espanha, por exemplo, sempre vai ser desejado. Mas enquanto somar triunfos, essa vai ser a tônica da seleção brasileira.

A Copa do Mundo de 2014 começa em 12 de junho, no Itaquerão, em São Paulo, e termina em 13 de julho, de novo no Maracanã, no Rio. A julgar pelo resultado deste domingo já dá para saber quem larga na frente em busca do sonhado título.

fonte: r7.com

O CAMPEÃO VOLTOU! BRASIL ATROPELA A ESPANHA NO MARACANÃ: 3 A 0

Vitória, com dois gols de Fred e um de Neymar, dá à Seleção seu quarto título da Copa das Confederações. Espanha estava invicta há 29 jogos

Não tem balança que defina o peso de uma camisa. Tradição não se mede com uma régua, não se calcula com uma máquina. Mas existem Campeões, com letra maiúscula, e campeões. Existem Seleções, com letra maiúscula, e seleções. E existem pentacampeões. Com vitória de 3 a 0 no Maracanã, o Brasil mostrou ao (ex?) melhor time do mundo que não é da noite para o dia que cinco estrelas vão parar em um peito. Fred, destruidor, marcou duas vezes. Neymar, eleito o melhor em campo, fez o outro. O Brasil é campeão da Copa das Confederações pela quarta vez. Campeão em uma noite em que a torcida resumiu tudo ao gritar:
- Ôoooo, o campeão voltou! O campeão voltou!
O campeão voltou jogando um absurdo. David Luiz talvez tenha feito a melhor partida da vida. Neymar foi infernal como poucos sabem ser. Hulk assinou seu atestado de permanência no time. E Fred foi Fred, foi matador, foi aquele sujeito que nasceu para vestir a 9.
Um dia cairia a casa da Espanha, esse timaço que tanto, e a tantos, encantou nos últimos anos. A Roja não perdia há 29 partidas - consideradas as oficiais. Pois aconteceu justamente contra um adversário no qual eles mesmos se espelham, contra a escola que, não por acaso, é chamada de “jogo bonito”. A Espanha, que certamente seguirá forte na Copa de 2014, foi engolida em campo. Não é exagero: foi um passeio, um baile, um chocolate. Uma vitória que a torcida novamente soube resumir:

- Oooooooooolé! Oooooooolé! Oooooooolé!
Um atropelamento
Fred é um caso para se estudar. Ele faz gol de pé – aos montes. Faz gol no ar – às pencas. Mas, cá entre nós, gol deitado não é em toda lua cheia que sai. Que gol. Que gol. Eram só dois minutos do primeiro tempo. Do concreto cheirando a novo do Maracanã, parecia pulsar um organismo vivo, como se o estádio fosse, por si só, um torcedor – o maior dos torcedores.
Fred gol final Brasil Espanha (Foto: Reuters)Fred ganha beijo de Neymar após marcar: Brasil pula na frente logo no início (Foto: Reuters)
Hulk recebeu da direita e mandou na área, enquanto urros de otimismo saíam das cadeiras. Fred foi na jogada. Neymar também. O camisa 9 desabou no chão. E a bola, companheira como o mais fiel dos cães, resolveu se aninhar nele. Reparemos que o jogador tinha um milésimo de segundo para pensar, feito o sujeito que precisa decidir se corta o fio azul ou o vermelho na hora de desativar uma bomba prestes a explodir. Fred foi ágil. Foi decidido. Deitado, no pequeno espaço de campo onde estava, encaixou o pé sob a bola e a ergueu. Casillas foi vencido. Gol do Brasil. Gol de Fred.
Ah, aí o Maracanã entrou numa euforia que parecia guardada nos três anos em que o estádio ficou fechado. Por uns 15 minutos, a Espanha pareceu atordoada. Paulinho, por cobertura, quase fez um gol histórico, mas Casillas salvou. Arbeloa, logo depois, levou amarelo ao evitar arrancada de Neymar que fatalmente renderia gol. Era impressionante a superioridade do Brasil.
Neymar comemoração gol final Brasil Espanha (Foto: AP)Neymar agradece aos céus: ele foi eleito o melhor em campo na grande final (Foto: AP)
Do outro lado, porém, estava a Espanha. Aos poucos, a Fúria começou a reagir. Voltou a ter mais posse de bola – uma tatuagem de seu futebol. Deu sinais de que poderia empatar. Iniesta bateu de fora da área, e Julio César espalmou. Pedro, livre pela direita, bateu cruzado após passe de Mata, e David Luiz (enorme em campo) cortou quase em cima da linha.
A Espanha se acalmou, entrou no jogo, enfrentou o Brasil. Mas a Seleção jamais deixou de buscar o segundo gol.  Fred bateu cruzado, para fora. Também tentou de cabeça, novamente fora do alvo. E recebeu livre, frente a frente com Casillas, mas chutou em cima do goleiro.
Enquanto isso, Neymar era arisco, envolvente, agudo. Participava dos ataques. Parecia bufar em busca de um gol. E conseguiu. Foi aos 44 minutos. Pegou a bola pela esquerda, acionou Oscar e recebeu de volta. Bom lembrar que os dois foram muito inteligentes. Primeiro o camisa 11, que, ao perceber Neymar impedido no lance, prendeu a bola. Depois, o camisa 10, ao recuar para sair da posição irregular. Foi quando Oscar rolou na medida, e Neymar nem pensou: já emendou um chute seco, forte, no ângulo. Casillas vai passar o resto da vida procurando a bola. Que pancada: 2 a 0.
Festa completa: mais um de Fred
 Gerard Pique cartão vermelho final jogo Espanha Brasil (Foto: Reuters)Piqué expulso por falta em Neymar. Brasil muito
superior em campo (Foto: Reuters)
E não é que tinha como ficar melhor? Veio o segundo tempo, e o Brasil logo fez mais um. Com Fred, sempre com Fred. Aos dois minutos, Hulk acionou Neymar, que teve inteligência para dar, vender e emprestar ao deixar a bola passar para o centroavante. A conclusão foi precisa, no cantinho. Casillas ainda tocou nela. Em vão: era o terceiro gol.
Acabou. A Espanha, por melhor que seja, por mais talento que tenha, não poderia virar. Mas bem que tentou. Aos oito minutos, Marcelo fez pênalti em Navas. Poderia ser a sobrevida do adversário, não fosse esse domingo um dia dedicado ao Brasil. Sergio Ramos bateu. Para fora. A torcida vibrou como se fosse gol.
O Brasil seguiu atacando. A Espanha também. Em uma arrancada verde-amarela, Piqué derrubou Neymar, seu futuro colega de Barcelona, e foi expulso. Estava aberto o caminho para mais gols.
Mas eles não saíram. O Brasil teve outras chances, inclusive em contra-ataques com quatro jogadores contra dois. Falhou em um detalhe ou outro – um conforto permitido àqueles que têm a vitória nas mãos. A Espanha, com Villa em campo, teve honradez para sempre buscar seu gol, como se estivesse 0 a 0.
Inútil. Era a noite da queda dos grandes campeões mundiais, dos grandes bicampeões europeus. Acima de tudo, era a noite do retorno do maior campeão.
jogadores brasil comemoração final copa das confederações (Foto: Alexandre Durão / Globoesporte.com)Jogadores festejam em campo após o apito final (Foto: Alexandre Durão / Globoesporte.com)fonte: globo.com

Neymar impone su fútbol de vértigo a España

No hubo más finalista que Brasil ni mayor estrella qure Neymar. El blaugrana destrozó a sus nuevos compañeros en la final de la Copa Confederaciones

Neymar y Brasil desplegaron un fútbol vertiginoso y eficaz que desarboló a la selección española en la final de la Copa Confederaciones
Neymar y Brasil desplegaron un fútbol vertiginoso y eficaz que desarboló a la selección española en la final de la Copa Confederaciones | Foto: EFEBrasil arrolló a España durante los noventa minutos de la final de la Copa Confederaciones. Mientras Neymar y los suyos salieron enchufados desde el principio y tumbaron por K.O. a la Roja con su fútbol verticval y efectivo, España siempre pareció ante la 'canarinha' un conjunto desbordado por las circunstancias. El 3-0 resultó inapelable, y la jerarquía de Neymar en el torneo, incontestable. 
Superada por los acontecimientos, 'la Roja' se encontró con un gol en contra a los dos minutos, en la primera aproximación de la 'canarinha' a su área. Hulk colgó el balón Arbeloa, Piqué y Casillas no se entendieron y tras rebotar en Neymar, el esférico le cayó a Fred que batió a Iker.
Maracaná, que rugía desde mucho antes, estalló mientras los españoles se tentaban los bolsillos. Y lo peor estaba por llegar porque a partir de entonces, ya con el 0-1, quedaron en evidencia la limitaciones de Arbeloa para frenar a Neymar; la parálisis del centro del campo, incapaz de imponer su juego de toque; o las carencias en ataque para inquietar a una defensa bien plantada.
La campeona del mundo recibió una auténtica cura de humildad. Brasil, con un fútbol directo pero impecablemente culminado por su excelente tripleta de ataque, la doblegó de principio a fin hasta que sonó la campana del descanso.
REINÓ NEYMAR
En cambio, Neymar demostró una vez más su condición de jugador decisivo en los partidos clave y desmontó una y otra vez a Arbeloa que acabó sustituido por Azpilicueta al descanso.
Al defensa del Real Madrid le esperan unos clásicos terribles contra el Barça pues 'Ney' lo destrozó una y otra vez con su combinación de velocidad y técnica. En el 1-0, dejó que se plantara en el poste derecho de Casillas y participara activamente en el gol. A los 16 minutos, Kuipers le mostró la amarilla cuando derribó al flamante blaugrana, que ya salía disparado en busca del segundo gol. Y Álvaro volvió a 'cantar' estrepitosamente en la jugada del 2-0, al filo del descanso, cuando le dejó solo para recibir la asistencia de Óscar y batir plácidamente a Casillas con un zurdazo impecable.
Entre ambos goles, a España le dio tan solo para un par de jugadas, aunque realmente peligrosas. A los 19 minutos, en el único rondo que pudo completar el equipo, Iniesta disparó desde fuera del área y obligó a Julio César a desviar a córner. Y en el minuto 40, David Luiz sacó en la misma línea de gol el empate cuando Pedro había culminado una contra de Mata con un remate que había superado al meta brasileño.
Pero en ningún momento dio la sensación de que España pudiera disputarle el partido, y Casillas ya tuvo que atajar un mano a mano con Fred en el minuto 31. Ni aparecieron los laterales por los carriles, ni hubo control en la frontal del rival, ni por supuesto pólvora en la punta.
MÁS DE LO MISMO
No fue distinto el segundo tiempo. Vicente del Bosque sustituyó a Arbeloa por Azpilicueta, con la esperanza de devolver algo de solidez a su defensa. Pero Brasil encontró de nuevo la portería de Casillas en un fulminante ataque. Neymar, situado en el eje, dejó pasar para Fred que situado ahora en la izquierda, cruzó su remate superando a Iker.
Siguieron sin aparecer la mayor parte de los pesos pesados de la selección y solo Andrés Iniesta mantuvo mínimamente el pulso del partido. Pero el blaugrana, un naufrago en medio de un mar amarillo, no fue suficiente para aplacar a Brasil.
Navas sustituyó a Mata y Villa a Torres. Entre ambos movimientos tácticos, llegó el penalti cometido por Marcelo sobre el propio Navas. Pero ni por esas. Sergio Ramos se encargó de lanzar el castigo, y lo tiró fuera, desaprovechando la ocasión de maquillar el resultado.
Poco después, en el minuto 67, Neymar conducía una contra que podía ser letal y acabó dejando retratado a su nuevo compañero, Gerard Piqué, quien se vio obligado a derribarlo con una entrada que le supuso la expulsión. El propio Neymar estuvo a punto de marcar, de falta directa, en el lanzamiento posterior.
AGONÍA Y FIESTA
Mientras que Maracaná se regodeaba en su alegría, corteando con 'olés' las ahora más largas posesiones de balón de su equipo, España intentaba llegar al final .
Luiz Felipe Scolari hizo sus primeros movimientos al suplir a Hulk con Jadson y a Fred con Jo. Con diez sobre el campo, la defensa española, reconvertida en ausencia de Piqué, vio como Neymar y sus compañeros seguían poniendo a prueba a Casillas que evitó el 4-0 ante Jo.   
Pedro y Villa dispusieron de dos buenas ocasiones para arreglar el marcador, pero sus disparos, en el 80' y en el 85', respectivamente, fueron replicadas por dos excelentes intervenciones de Julio César.
Y de esta manera, tan ilusionante para la 'Torcida' y tan triste para los seguidores españoles, se decidió una final que no existió, excepto para Neymar y los suyos.
fonte: sport.es

'Maracantazo'

España pareció quedarse sobrecogida tras escuchar a Maracaná cantar el himno de Brasil en los prolegómenos del partido. Dos minutos después, ya perdía 1-0 tras un centro de Hulk desde la derecha que pescó Fred entre Piqué y Arbeloa. No tiene tanta prensa como otros jugadores pero lo cierto es que las enchufa, ya sea con la canilla como ante Uruguay o retorciéndose en el suelo como ante Casillas, que debió dar un paso al frente para tapar en lugar de vencerse bajo el larguero.
El arranque de partido de la Roja no pudo ser peor. En el 8, tras una posible mano de Marcelo en el área, Oscar tuvo el segundo en sus botas tras un taconazo involuntario de Arbeloa y una espuela intencionada de Fred. Llegaba Brasil y sufría España, con problemas en todas sus líneas. Paulinho olió la debilidad del rival y probó fortuna en el trece con un remate que detuvo en dos tiempos Casillas.
La tensión de la final provocó el primer conato de incendio al cuarto de hora en una acción entre Arbeloa y Neymar en la que el lateral madridista vio la amarilla. Y todo por un córner mal ejecutado en corto que pudo costar muy caro. No llegaba España al área de Julio César y tuvo Iniesta que intentarlo con un remate desde fuera del área que el meta local desvió a córner. En el saque de esquina, cabeceó Torres alto.
Brasil no se andó con chiquitas a la hora de cometer faltas con el beneplácito del holandés Kuipers. Se guardó las tarjetas en varias acciones pero tuvo menos dudas para mostrársela a Ramos por atropellar a Oscar a un paso del área. Neymar cedió el disparo a Hulk, que se pasó de fuerza y la mandó a las nubes.
Cumplida la media hora el partido estaba donde quería Scolari, que presionaba también a los españoles desde la banda. La amenaza del segundo tanto brasileño fue real en el minuto 32 tras otra desafortunada pérdida de balón. Neymar llegó en carrera por la izquierda para dejar solo a Fred, que se topó con Casillas en su remate centrado cuando estaba solo para marcar.
Pedro la tuvo antes del golazo de Neymar
España buscaba desesperadamente a Iniesta, más vigilado que Maracaná en las horas previas a la final, mientras que la Canarinha pretendía salir con marcador a favor a la carrera con Neymar como mensajero del miedo. España no encontró el camino correcto hasta que en en el 41' Torres conectó con Mata, que encaró a David Luiz con Pedro totalmente solo a su derecha. El asturiano cruzó el pase para el canario, que se tomó su tiempo para intentar superar a Julio César con un disparo tímido.
Tanto que le dio tiempo a llegar a David Luiz, que la sacó bajo palos por encima del larguero. Del posible 1-1 se pasó al 2-0 en el último suspiro de la primera parte. Neymar y Oscar bailaron samba en la frontal del área mientras Arbeloa salía y reculaba sin saber a qué carta quedarse. Neymar se salió del fuera de juego, Oscar se la entregó y el nuevo jugador del Barça le metió el primer gol de su carrera a Casillas gracias a un remate potentísimo.
Dos a cero y a la caseta con media estocada tras una mala primera mitad de todos, con mención especial para Arbeloa. El lateral derecho se quedó en la caseta con amarilla tragando saliva tras una actuación que le puede pasar factura en el futuro y que le deja señalado. Su lugar lo ocupó Azpilicueta, y por su lado llegó el tercero. Otra vez nada más empezar, a los dos minutos, en otro fallo de concentración. Hulk cruzó hacia la izquierda, Neymar la vio pasar por detrás y el balón le llegó a Fred. No es Ronaldo ni Romario, pero las mete con facilidad. Casillas la rozó sin éxito y el balón se alojó como una losa en las redes.
Ramos falló un penalti y Piqué fue expulsado
El Maracanazo era una quimera cuando Navas entró por Mata en el 52' para intentar adecentar el escenario del crimen. La primera vez que se adentró por la derecha fue derribado por Marcelo. Penalti claro y bola para Ramos, que asumió la responsabilidad de tirarlo en otra decisión que dará que hablar... porque falló. El sevillano intentó ajustarla demasiado a la derecha de Julio César, que se tiró bien hacia ese mismo lado.
No hizo falta que la desviase porque el balón se marchó directamente fuera reviviendo fantasmas del pasado. El de Brasil es glorioso, con cinco estrellas en pecho que sacaron orgullosos ante España. Nos tenían ganas y se notó con 3-0. Brasil buscaba el cuarto, quería dar una lección a la selección de la que todo el mundo habla tras el primer partido ante Uruguay. Nos estaban esperando.
Todo lo que puede salir mal siempre puede ir a peor. En el 68, Piqué zancadilleó a Neymar y se fue a la calle. En el libre directo, Neymar la mandó cerca del larguero. El mejor jugador del torneo persiguió el cuarto en los minutos finales mientras Villa, que había entrado por Torres, lo intentaba sin fortuna.
No era la noche de España, que sumó su segundo partido consecutivo sin marcar. España tiene un año para intentar volver a otra final en Maracaná. El ensayo del Maracanazo terminó en 'Maracantazo'.
fonte: marca.com

El mejor Brasil y la peor España

La Roja sufrió su primer gran revés en cinco años. Encajó un gol a los dos minutos y no le salió nada. Fred (2) y Neymar nos mataron. Sergio Ramos falló un penalti ya con 3-0.

El mejor Brasil y la peor EspañaAmpliar
Neymar y Fred, goleadores en la final. |CHRISTOPHE SIMON


Lo dijo Obdulio Varela, capitán de Uruguay e ideólogo del Maracanazo: “Esos tigres nos hubieran comido de haberles servido el bocado muy rápido”. Bien, don Obdulio, pues a nosotros nos comieron. Diría que fuimos el invitado perfecto, el rival soñado por Brasil para lucirse, el niño que se ahoga en llantos en cuanto pierde el balón. A esta hora, no hay más consuelo que la revancha del próximo Mundial. Hasta entonces, usted disculpe don Obdulio.
El guión del partido valdría como letra para una canción de Bossa Nova, tan festivo fue. El primer gol nos lo marcaron con el himno. El acto protocolario se convirtió en jugada de estrategia en el instante en que cesó la música y tanto público como jugadores corearon a pleno pulmón las últimas estrofas. El efecto de reunir a 180.000 personas gritando “patria amada” fue inmediato: gol de Fred en el primer minuto. Gol absurdo, plagado de accidentes y rebotes. También de alguna negligencia defensiva. Tampoco ayudó Casillas. Al final, Fred, delantero muy poco exquisito, marcó desde el suelo y provocó el delirio de Maracaná.
El eco del himno se alargó durante toda la primera parte. Si España no tenía ideas era porque apenas podía respirar. Cuando no nos condenaban nuestras imprecisiones, eran las patadas brasileñas las que interrumpían el rondo, siempre con la complacencia del árbitro.El ambiente nos quemaba las pestañas. El partido parecía un rodeo y la Selección un jinete dislocado; no luchábamos por ganar el Grand National, sólo por sobrevivir. La superioridad física de Brasil era tan abrumadora que anulaba otros debates. No encontramos antídoto contra esa combinación de entusiasmo y agresividad.
Imagino que fue la confusión la que nos hizo perder de vista a Neymar, craso error. Al cuarto de hora, Arbeloa vio amarilla por atraparle en una contra. Poco después, Neymar le mandó un pase a Fred que era medio gol. Al rato, provocó una falta en la frontal. Y por fin, a punto de cerrarse la primera mitad, marcó el segundo. La pasividad de la defensa hizo que la jugada pareciera eterna.La acción la empezó Neymar, la continuó Óscar y la remató Neymar, después de entrar y salir de nuestra cocina y curiosear en la nevera. El remate, por cierto, fue sublime: zurdazo por la escuadra. España sólo podía animarse con un chut de Iniesta y un tiro de Pedro que Luiz David sacó bajó palos. Poca cosa. El himno nos había dejado sordos. Y mudos.
La segunda parte se unió a la primera como si no hubiese existido el descanso. A los dos minutos, volvió a marcar Fred. Esta vez el desastre fue coral, del mediocampo al portero. Neymar, de nuevo, dejó su huella: primero convocó a los defensas y luego dejó pasar el balón. Entre los méritos infinitos de Neymar está haber conseguido que Fred parezca bueno.
El penalti a Navas, recién entrado, fue un espejismo. Ramos, ansioso, lo echó fuera. Ni los muy soñadores tuvieron tiempo de soñar algo bonito. Maracaná no daba crédito. Se escucharon olés y Piqué fue expulsado por derribar a Neymar. El resumen es cruel. España termina donde empieza Brasil. O tal vez sea al revés.
fonte: diario as

Resenha - Brasil x Espanha - FINAL COPA DAS CONFEDERAÇÕES 2013

Primeiro, sai zica, sai exu, sai você que seca o Brasil sil sil sil !!!

Porra, vai tomar no cu esse short branco, camisa amarela, caraio, usa o segundo uniforme!

(protestos acontecem fora do Maraca, e segue o hino)

Vixe, essa parada do hino é embaçada ... o baguio até arrepia!

1º tempo:

2 min - o Brasil sil sil sil entrou no apetite, ligado no jogo, tal qual contra Itália, e pegou a Espanha de calça curta, vacilou, a gente pimba. Jogada rápida de cruzamento Neymar cabeceia, Fred deitado, gol de rabo de chicote, gol do Brasil sil sil sil  1x0

10 min - Espanha não sabe onde está, nem o que está fazendo ... sentiu o golpe

15 min -  Segundo momento de entrevero, mas dessa vez com razão, porém vale destacar que os brazucas estão sangue nos zóios ... bom de ver !!! carniça mano!

20 min -  Espanha chegou num chute, Julio Cesar ligado, e escanteio na rede pelo lado de fora ... Segue o jogo, Brasil vivaço! A tática tic-tac da Espanha é dedo no cu, os caras estão assando no caldeirão de canibal ... tenso pros caras.

35 min - Espanha com posse de bola, mas nada de efetivo, Brasil truncado tudo e esperto na descida, mas na geral, travou a tranca

42 min - No melhor estilo fingindo de morto, Brasil sil sil sil acende uma bomba e caixa, Neymar mandou benzaço na espera da posição legal e fuzilou Casillas ... Brasil sil sil sil 2x0

Fim do 1º Tempo:

2º tempo

2 min -  no vamo vê como os caras vão vir ou como o Brasil sil sil sil  vai se posicionar, toque, tabela, deixa que eu deixo, caixa Brasil 3x0 ... acho que foi decretada a morte cerebral ...

9 min - pênlati mandrake, tá louco, mas fralda cheia, é foda, batido para fora? ... já era!

18 min - e oléééé´rolando, os caras tentam, mas o Brasa tá soberano, sobrando, Espanha com o toquinho punheta, e o Brasil com os contra-ataques arregaça cu

22 min - hoje não tem bimba com a Shakira, se fudeu Piquet, vermelho ....

30 min -  beija o defunto e fecha o caixão, torcida solta o grito de É campeão!!!

34 min - sai Fred, o 9 do Brasil sil sil sil, passa a artilharia, mas fica o agradecimento da torcida

39 min -  e a Espanha não vê a cor da bola, alguém anotou a chapa?

45 min - e o Brasil pôs a Espanha no bolso ... sem mais! É campeão! É tetra! É Brasil sil sil sil ... Respeita os caras!!!!

Os pênaltis agora foram italianos

Os pênaltis agora foram italianos
© Getty Image

Tudo o que a Itália sofreu na disputa de pênaltis da semifinal, contra a Espanha, compensou na disputa de terceiro lugar deste domingo, em Salvador. Ao contrário do que aconteceu na semi, que teve 12 pênaltis anotados consecutivamente, a série que definiu a vitória sobre o Uruguai, após empate por 2 a 2 ao longo dos 120 minutos, terminou em 3 a 2, graças a três defesas de Gianluigi Buffon.

O belo jogo teve três gols que vieram de bola parada – os dois italianos e um dos dois de Edinson Cavani para o Uruguai – além de um sem-número de chances de gol que marcaram mais um jogo de alto nível na Copa das Confederações da FIFA:

Buscando um final vitorioso para um torneio em que não lhes faltaram bons momentos – até mesmo nas derrotas apertadas nas semifinais -, Itália e Uruguai entraram em campo na Arena Fonte Nova dispostos a procurar o ataque, e os primeiros 45 minutos já deixaram isso bem claro.

Os goleiros Gianluigi Buffon e Fernando Muslera trabalharam, e muito. Mesmo na hora de tomar o primeiro gol da partida, aos 24 minutos, o camisa 1 uruguaio ainda participou: foi uma cobrança de falta longa de Alessandro Diamanti, do lado direito da intermediária:  um misto de cruzamento e chute a gol. A bola encobriu Muslera, acertou a trave direita, voltou, bateu no ombro do uruguaio e, em cima da linha, Davide Astori tocou para o gol.

Com o gol, o ritmo só aumentou: Luis Suárez obrigou Buffon a uma defesaça e, pouco depois, de longe, Diego Forlán complicou de novo a vida do goleiro. Era um prenúncio do que estava por vir: primeiro, aos 13 minutos da segunda parte, o momento do empate: Walter Gargano roubou a bola, avançou desde o meio-campo e rolou para Edinson Cavani. O atacante fez aquilo que tem sido mais do que praxe na Serie A italiana: não perdoou. De perna direita, o jogador do Napoli tocou com categoria no canto esquerdo.
Tornou-se a tônica do jogo: a Itália mais tempo com a bola no pé, procurando encontrar um jeito de construir suas jogadas e os uruguaios, com velocidade, tentando contra-atacar. Foi assim que Forlán saiu cara a cara com Buffon e obrigou o goleiro a duas defesas consecutivas de forma espetacular, aos 23 da segunda etapa.

Para sorte dos italianos, porém, Diamanti estava em seu primeiro jogo como titular no torneio. Foi em mais uma falta cobrada pelo meia do Bologna que nasceu o segundo gol. Essa, no entanto, não deixou dúvidas que entrou de forma direta: de frente para a grande área, o canhoto acertou com precisão o canto esquerdo de Muslera, por cima da barreira, e marcou um golaço para deixar o jogo em 2 a 1. A reação foi idêntica e quase imediata, quando Cavani, inspirado, acertou uma cobrança de falta de muito longe – forte, apesar de com a lateral interna do pé – e surpreendeu Buffon para decretar novo empate.

Ao longo dos 30 minutos de tempo suplementar, apesar do calor baiano, o ritmo seguiu forte e ainda houve chances, mas não saíram mais gols. Pela segunda vez consecutiva, os italianos jogaram 120 minutos e precisaram da disputa de pênaltis para decidir seu destino. Desta vez, porém, a sorte – como o desempenho de Buffon - foi outra. Com três pênaltis defendidos, o goleiraço brilhou, pegou três pênaltis e assegurou a vitória italiana.
fonte: fifa.com

Uruguay perdió, pero dejó cosas positivas

Uruguay cayó por penales ante italia luego de empatar el encuentro 2 - 2. Diego Forlán, Martín Cáceres y Walter Gargano erraron sus lanzamientos desde el punto del penal. Edinson Cavani marcó los goles y fue la figura de la Celeste. El equipo de Tabárez quedó cuarto en la Copa Confederaciones.



dom jun 30 2013 17:00
No pudo ser, Los penales sentenciaron la posibilidad de terminar terceros. Más allá del resultado, Uruguay se despidió de Brasil con la frente en alto y con varios aspectos positivos que sirven de cara a las Eliminatorias Sudamericanas.
Cavani se reencontró con el gol, Diego Lugano volvió a mostrar seguridad en el fondo al igual que Diego Godín. Egidio Arévalo Ríos fue el del Mundial de Sudáfrica, Gargano demostró que está en condiciones de ser titular. En fin, Uruguay se trae de Brasil muchas cosas para pensar en un solo objetivo: Clasificar al Mundial de Brasil 2014.

El partido:

En la primera parte Italia fue superior a Uruguay y se puso en ventaja de forma merecida ya que aprovechó un error de cálculo de Fernando Muslera para decretar el 1 - 0 parcial.
Uruguay no generó peligro en el arco de Gianluiggi Buffon y sus contragolpes terminaron casi siempre con remates desde larga distancia.
En la segunda mitad el partido cambió y la balanza se inclinó para el lado de la selección uruguaya.  El equipo dirigido de Tabárez agarró la pelota y de a poco se sacó de encima al rival que con el correr de los minutos lucía cada vez más cansado.
Edinson Cavani aprovechó una asistencia de Walter Gargano y con un toqeu sutil marcó el empate para Uruguay. 
Cuando la Celeste jugaba mejor, llegó el golazo de tiro libre de Diamanti que parecía sentenciar el encuentro.
Pero Uruguay siguió luchando y fue en busca del empate, otra vez  debía remontar un resultado adverso. Y lo hizo.
Edinson Cavani pidió la pelota en un tiro libre en la medialuna del área italiana y con gran precisión, el salteño colgó la pelota en el ángulo derecho y desató la alegría de todos los hinchas.
En el alargue la selección uruguaya tuvo varias chances para liquidar el partido pero nuevamente estuvo flojo en puntería.
Uruguay dominó al rival en la segunda mitad y fue muy superior en el alargue pero no logró plasmar esa diferencia en el arco contrario. 
En los penales no tuvo suerte y la moneda cayó del lado italiano. 

Uruguay (2) 2-2 (3) Italia - 

Estadio: Fonte Nova, Salvador
Hora: 13.00
Árbitro: Djamel Haimoudi (Argelia)
Asistentes: Redouane Achik (Marruecos) y Abdelahk Etchiali (Argelia)
Uruguay: Fernando Muslera; Maximiliano Pereira(80´Alvaro Pereira), Diego Lugano, Diego Godín, Martín Cáceres; Walter Gargano, Egidio Arévalo Ríos(205´Diego Pérez), Cristian Rodríguez (55´Álvaro González); Diego Forlán, Luis Suárez, Edinson Cavani.
DT: Oscar Tabárez
Italia: Gianluigi Buffon; Davide Astori(94´Leonardo Bonucci), Mattia De Sciglio, Giorgio Chiellini; Christian Maggio, Riccardo Montolivo, Daniele De Rossi     ( 69´Alberto Aquilani), Alessandro Diamanti(81´Emanuele Giacherini); Antonio Candreva, Stephan El Sharaawy; y Alberto Gilardino.
DT: Césare Prandelli
Amarillas: Maximiliano Pereira (U), Giorgio Chiellini (I), Luis Suárez (U), Ricardo Montolivo (I)
Roja: 109´Ricardo Montolivo
Goles: 23´Davide Astori (I), 57´y 77´ Edinson Cavani (U), 73´Alessandro Diamanti (I)
Penales
Uruguay: Forlán (Erró), Cavani (Gol), Suárez (Gol), Cáceres (Erró), Gargano (Erró)
Italia: Aquilani (Gol) El Shaarawy (Gol), De Sciglio (Erró) Giaccherini (Gol)

Confederations, Italia-Uruguay 5-4 dopo i rigori, Buffon ne para tre, azzurri terzi

La finalina di consolazione termina con la vittoria degli azzurri dopo il 2-2 al 90' (doppietta di Cavani dopo i gol di Astori e Diamanti): decisive le prodezze del portiere

Buffon para un rigore. Afp

Buffon para un rigore. Afp


L’Italia batte l’Uruguay 5-4 dopo i calci di rigore e finisce al terzo posto la sua Confederations Cup. I supplementari erano finiti sul 2-2. Nazionale due volte avanti, con Astori prima e l’ottimo Diamanti poi, entrambi al primo centro in Azzurro, ma Cavani per due volte aveva saputo replicare. L’Italia, in 10 nei supplementari per il “rosso” a Montolivo, resiste al caldo pazzesco e a due supplementari di fila, dopo quello con la Spagna, e stavolta poi riesce ad avere la meglio, dal dischetto. Buffon, con la Roja sempre trafitto, ne para addirittura tre. A Forlan e agli “italiani” Caceres e Gargano. L’Italia chiude così la sua avventura in Brasile, l’antipasto del Mondiale, con tre vittorie, su Messico, Giappone e Uruguay, e due sconfitte, contro le corazzate Brasile e Spagna, con la quale comunque se l’è giocata alla pari, anzi contro i campioni del mondo ha giocato pure meglio.
L'abbraccio tra Astori e Diamanti. Epa
L'abbraccio tra Astori e Diamanti. Epa
ITALIA IN VANTAGGIO— Prandelli, senza 5 infortunati, almeno recupera Chiellini, De Rossi e Gilardino. E schiera un tridente d’attacco, rilanciando Diamanti ed El Shaarawy ai lati del Gila. Tanto per giocare a specchio col tridente “pesante” della Celeste, in formazione tipo, con Cavani e Suarez che si alternano al centro e Forlan sulla sinistra. La Nazionale si fa subito pericolosa, con un colpo di testa di poco largo di Chiellini su punizione tagliata di Diamanti. E al 24’l’Italia segna, con Astori. Dunque: Diamanti si conquista una punizione sulla destra, rubando palla a Caceres, che nella Celeste parte terzino sinistro. Proprio Alino batte la punizione, “tagliata”: palla sul palo, che rimpalla su Muslera, sta per entrare, e Astori, alla prima partita qui in Brasile, mette dentro sulla linea di porta. 1-0 Azzurri, in maglia bianca.
REAZIONE CELESTE — L’Uruguay prova a replicare: Buffon respinge un tiro di Suarez. Cavani segna di testa, ma in fuorigioco. C’era. Poi Buffon chiude in angolo un tiro sporco di Maxi Pereira. El Shaarawy, prestazione così così, va comunque due volte vicino al raddoppio: Muslera è goffo, ma efficace sul suo destro. Poi il Faraone ci riprova, su palla filtrante di Diamanti, Godin salva a Muslera battuto. Italia avanti, all’intervallo.
La punizione gol di Cavani. Ap
La punizione gol di Cavani. Ap
PAREGGIA CAVANI — Maggio sbaglia un tocco a metà campo e regala il contropiede a Gargano, che parte in percussione centrale e poi serve Cavani largo a sinistra. Il Matador si inventa un tocco di destro da golfista, sul palo lungo. 1-1. L’Italia è stravolta. Reduce dai rigori con la Spagna. L’Uruguay viene fuori, più fresco. Buffon para due volte su Forlan, la seconda da acrobata circense.
DIAMANTI E CAVANI, BOTTA E RISPOSTA — Il fantasista del Bologna segna una splendida rete. Una punizione a girare deliziosa, dolce come il dulce de leche tanto popolare qui in Sudamerica. L’Italia torna in vantaggio, quando pareva sulle gambe. Ma Cavani replica, sempre su punizione. Sempre tagliata, Buffon non sembra per nulla irreprensibile. Balotelli twitta: “Dai ragazzi fate il 3-2”. Ma è dura. Si va ai supplementari.
SUPPLEMENTARI — Aquilani rischia il rigore, graziato. Suarez cerca il rigore, furbastro. Niente. Montolivo viene espulso per doppia ammonizione, costretto a rimediare ad una palla persa di Aquilani. L’Uruguay attacca, ma non sfonda. Rigori. Stavolta Buffon fa il fenomeno. E vince l’Italia. (leggi anche il bilancio di Prandelli e le parole di Buffon).
dal nostro inviato
Riccardo Pratesi
Twitter @rprat75© RIPRODUZIONE RISERVATA
fonte: gazzetta dello sport