quinta-feira, 21 de julho de 2011

24º Jogo: Paraguai (5)0x0(3) Venezuela


A resistência guarani prevaleceu, enquanto a embriaguez vinotinto passou, virou ressaca. Paraguai na final da Copa América, Venezuela sensação!

Realmente as zebras ficaram no caminho. Apesar do Paraguai ter se classificado apenas com empate (0x0 com o Equador, 2x2 com o Brasil e 3x3 com a Venezuela, pela primeira fase, e depois (0)0x0(2) com o Brasil e (5)0x0(3) com a Venezuela), vai na raça, na resistência e na fase do goleiro Villar. A Venezuela até mereceu ganhar, mas por não ter aproveitado as oportunidades, foi punida pela imprevisibilidade do futebol.

O Paraguai começou melhor a partida, partindo para cima enquanto a Venezuela procurava se achar em campo. Teve duas boas chances, aos 7 em uma cabeçada e aos 12 em um chute errado. O jogo foi seguindo e a Venezuela crescendo, tanto que equilibrou a partida e começou a criar. Chegou num gol, porém anulado por impedimento e ainda bateu uma bola no travessão. Pouco futebol, mas muito tenso.

O segundo tempo foi na base da vontade. Muitas jogadas de ataque, porém sem qualquer planejamento ou tática, os times se lançavam e, de fato, pouco assustava. A Venezuela parecia jogar mais tranquila, e o Paraguai mais tenso, e assim, se arrastando o jogo, mais uma prorrogação.

A prorrogação foi quente. Os vinotintos sairam para matar o jogo e teve 2 bolas na trave. O técnico paraguaio Martino foi expulso e aos 12 minutos perdeu Santana. Mais drama para o Paraguai, que na base da garra, segurou a Venezuela, que não teve calma para finalizar.

Nos pênaltis, Villar defendeu a cobrança de Lucena e garantiu os guaranis na final.

Ao Paraguai, passou para a última batalha. A Venezuela, fica a superação e os parabéns por ter chegado, pela primeira vez, as semi-finais da Copa América. Segue o jogo!

PARAGUAI 0 (5) X (3) 0  VENEZUELA
Justo Villar; Marcos Cáceres, Paulo da Silva, Dário Verón e Iván Piris; Jonathan Santana, Cristian Riveros, Néstor Ortigoza e Edgar Barreto (Estigarribia); Haedo Valdez (Roque Santa Cruz) (Osvaldo Martínez) e Lucas Barrios.Vega; Rosales, Perozo (José Manuel Rey), Viscarrondo e Cichero; Lucena, Di Giorgi, González (Maldonado) e Arango; Alejandro Moreno (Fedor) e Rondón.
Técnico: Gerardo Martino.Técnico: César Farias.
Cartões amarelos: Santana, Verón (PAR); Rosales (VEN). Cartão vermelho: Santana (PAR)
Árbitro: Francisco Chacón (MEX)  Auxiliares: Leonel Leal (CRC) e Humberto Clavijo (COL)
Estádio: Malvinas Argentinas, em Mendoza (Argentina)

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