quarta-feira, 27 de julho de 2011

26º Jogo: FINAL: Uruguai 3x0 Paraguai



A Copa América é Celeste! Os churrúas puseram os guaranis para correr e pintaram a América do Sul de azul ... Uruguai, o maior vencedor da Copa América – 15x !!!

E por incrível que pareça, deu a lógica no futebol. Uruguai, uma equipe que soube crescer, se unir, ganhar força e finalmente vencer. Todos os méritos à Celeste, que resistiu quando foi inferior, e matou quando não podia permitir seu adversário crescer. Um título inquestionável, adorável e merecido para uma seleção que desde 2006 vem jogando sério, organizada burocraticamente e com jogadores, que acima de tudo, amam vestir a camisa azul e jogar pelo seu país.

O jogo começou a mil por hora, com o Uruguai babando pela vitória. Foram praticamente 10 minutos de pressão, jogando em cima do Paraguai que não conseguia se situar em campo. Era escanteio, atrás de escanteio e marcação no campo do adversário. Aos 11, Suarez bateu mascado e a bola entrou, 1x0. Pela pressão, o gol sairia e era questão de tempo e após o gol, claramente, o Paraguai sentiu o golpe. Perdido em campo, tentava alguns ataques mas totalmente dominado pela marcação e distribuição celeste em campo. Pouco letal, o Paraguai ainda tomou o segundo gancho no queixo, aos 41, Fórlan, que desde a Copa do Mundo, 12 jogos, não marcava pela seleção, num chute seco e direto, fez o 2º gol e praticamente pôs a mão na taça, enquanto o Paraguai ia para UTI respirando por aparelhos.

No segundo tempo, o Paraguai até que se soltou mais e com a vantagem o Uruguai, sabiamente, conduzia o jogo. Os guaranis chegaram a chutar uma bola no travessão, mas não conseguiam criar e achar espaços para entrar na área celeste. O Uruguai teve ainda a chance de ampliar num chute de Suarez, mas de fato a fatura já estava liquidada, o Paraguai, pelo que mostrou durante a Copa, nem se o jogo tivesse 500 minutos, faria algum gol. E para fechar o caixão, aos 44, Forlán ainda deixou mais um. Final da Copa América: URUGUAI CAMPEÃO !!! RAÇA DE UM TIME QUE AMA JOGAR PELO SEU PAÍS E QUE SE DEMONSTRA MUITO GUERREIRO EM CAMPO!

Ao Uruguai, consagração de uma geração. Ao Paraguai, acabou o fôlego do cavalo paraguaio, que chegou à final sem nenhuma vitória.. Final de jogo!







terça-feira, 26 de julho de 2011

25º Jogo: Peru 4x1 Venezuela - Disputa 3º e 4ºº



Los Incas surpreende a todos e bebem os Vinotintos. Peru ficou com o 3º lugar na Copa América, Venezuela sai de cabeça erguida.

Disputa de 3º e 4º lugares, Estádio Unico de La Plata, Peru x Venezuela. Algo fora da ordem, ou melhor, o jogo da resistência, de times desacreditados, que de empates, vitórias e muita raça, chegaram no palco secundário da Copa América.

O primeiro tempo foi fraco. O jogo ainda estava pequeno em campo, com muitos passes errados, jogadas sem pé nem cabeça, times desorganizados, como se estivesse esquecido como chegaram até aqui. A Venezuela um pouco melhor, mas pecava nas finalizações, enquanto o Peru cavava faltas para explorar a bola parada. E que, aos 42 minutos, num chute cruzado, meio errado, Chiroque aproveitou e fez 1x0 Peru.

No segundo tempo, os vinotintos vieram mais espertos e queriam resolver o jogo, teve chances e não aproveitou. Ao perder Rincón aos 13 minutos, a vaca se dirigiu para o brejo lentamente. 5 minutos depois da expulsão, tomou o 2 gol numa bomba de Guerrero. A pressão tomou conta da Venezuela que tentava, enquanto o Peru apenas conduzia o jogo. Aos 33 a Venezuela diminuiu, mas o controle do jogo estava com o Peru, que fechou o caixão aos 45 e 48 decretando 4x1 e números finais ao jogo. Surpresa geral, embora jogo de muitos gols, jogo de baixo nível técnico.

Ao Peru 3º lugar surpreendente e muito a melhorar. A Venezuela recorde histórico de chegar pela primeira vez nas semi-finais e apresentação de um futebol modesto. Segue o jogo!


quinta-feira, 21 de julho de 2011

24º Jogo: Paraguai (5)0x0(3) Venezuela


A resistência guarani prevaleceu, enquanto a embriaguez vinotinto passou, virou ressaca. Paraguai na final da Copa América, Venezuela sensação!

Realmente as zebras ficaram no caminho. Apesar do Paraguai ter se classificado apenas com empate (0x0 com o Equador, 2x2 com o Brasil e 3x3 com a Venezuela, pela primeira fase, e depois (0)0x0(2) com o Brasil e (5)0x0(3) com a Venezuela), vai na raça, na resistência e na fase do goleiro Villar. A Venezuela até mereceu ganhar, mas por não ter aproveitado as oportunidades, foi punida pela imprevisibilidade do futebol.

O Paraguai começou melhor a partida, partindo para cima enquanto a Venezuela procurava se achar em campo. Teve duas boas chances, aos 7 em uma cabeçada e aos 12 em um chute errado. O jogo foi seguindo e a Venezuela crescendo, tanto que equilibrou a partida e começou a criar. Chegou num gol, porém anulado por impedimento e ainda bateu uma bola no travessão. Pouco futebol, mas muito tenso.

O segundo tempo foi na base da vontade. Muitas jogadas de ataque, porém sem qualquer planejamento ou tática, os times se lançavam e, de fato, pouco assustava. A Venezuela parecia jogar mais tranquila, e o Paraguai mais tenso, e assim, se arrastando o jogo, mais uma prorrogação.

A prorrogação foi quente. Os vinotintos sairam para matar o jogo e teve 2 bolas na trave. O técnico paraguaio Martino foi expulso e aos 12 minutos perdeu Santana. Mais drama para o Paraguai, que na base da garra, segurou a Venezuela, que não teve calma para finalizar.

Nos pênaltis, Villar defendeu a cobrança de Lucena e garantiu os guaranis na final.

Ao Paraguai, passou para a última batalha. A Venezuela, fica a superação e os parabéns por ter chegado, pela primeira vez, as semi-finais da Copa América. Segue o jogo!

PARAGUAI 0 (5) X (3) 0  VENEZUELA
Justo Villar; Marcos Cáceres, Paulo da Silva, Dário Verón e Iván Piris; Jonathan Santana, Cristian Riveros, Néstor Ortigoza e Edgar Barreto (Estigarribia); Haedo Valdez (Roque Santa Cruz) (Osvaldo Martínez) e Lucas Barrios.Vega; Rosales, Perozo (José Manuel Rey), Viscarrondo e Cichero; Lucena, Di Giorgi, González (Maldonado) e Arango; Alejandro Moreno (Fedor) e Rondón.
Técnico: Gerardo Martino.Técnico: César Farias.
Cartões amarelos: Santana, Verón (PAR); Rosales (VEN). Cartão vermelho: Santana (PAR)
Árbitro: Francisco Chacón (MEX)  Auxiliares: Leonel Leal (CRC) e Humberto Clavijo (COL)
Estádio: Malvinas Argentinas, em Mendoza (Argentina)

quarta-feira, 20 de julho de 2011

23º Jogo: Uruguai 2x0 Peru


E o sol vai cada vez mais ficando celeste nesta Copa América. Num jogo de um tempo só, o Uruguai venceu o Peru , que diga-se de passagem representou muito bem, e vai à final, podendo se tornar o maior vencedor do torneio com 15 títulos.

O adversário não era tão gigante quanto a Argentina, a exibição não foi de gala, mas quando encontrou seu jogo, a Celeste fez por merecer e acabou com o ciclo das zebras na Copa América. O Peru, que parecia querer usar a mesma tática do jogo contra a Colômbia, nada fez, e quando teve que fazer, já era tarde.

O primeiro tempo não foi um jogaço. Muitas faltas, muitos passes errados e poucas chances de gol. O nervosismo ou ansiedade tomaram conta do time do Uruguai, que abusava das bolas aéreas, enquanto os blanquirrojos  se preocupavam em não deixar o Uruguai crescer e, se possível fosse, tentariam emplacar algum contra-ataque. Teve uma chance em que a bola cruzou a pequena área e todos chegaram atrasado. O Uruguai teve 3 chances, das quais em uma teve o gol anulado por impedimento. 0x0, muita expectativa e pouco futebol.

No segundo tempo, a tônica foi outra. Uruguai entrou mais acordado e pronto para finalizar o trabalho no tempo normal, e o Peru na mesma, bem trancado, mais destruindo que construindo. Porém aos 7 minutos, num chute de Forlán e lavada de roupa de goleiro, Suarez fez 1x0. O Peru sentiu o golpe e quando foi ver, tomou o 2º gol em outro gol de Suarez, que após receber a bola na "linha burra", driblou o goleiro e guardou. O que era ruim para o Peru, ficou péssimo após o 2º gol e desgraçado após a expulsão de Vargas, numa cotovelada em Coates. O Uruguai com o jogo na mão, apoio da torcida apenas toureou o Peru, que jogava desesperado e desorganizadamente. 

Ao Uruguai, final e reconhecimento de uma geração vitoriosa. Ao Peru, parabéns pela campanha, chegaram mais longe que deveriam, mas saem de cabeça em pé. Segue o jogo!

PERU 0 X 2 URUGUAI
Raúl Fernandéz, Alberto Rodríguez, Santiago Acasiete, Walter Vílchez, Giancarlo Carmona, Yoshimar Yotún (Willian Chiroque), Adán Balbín, Rinaldo Cruzado, Juan Vargas, Paolo Guerrero e Luis Advíncula (Carlos Lobatón).Fernando Muslera, Maxi Pereira, Diego Lugano, Sebastián Coates, Martín Cáceres, Walter Gargano (Sebastían Eguren), Arévalo Ríos, Álvaro González, Álvaro Pereira, Diego Forlán e Luis Suárez (Abel Hernández).
Técnico: Sérgio MarkariánTécnico: Óscar Tábarez
Gols: Luis Suárez, aos 7 e 12 do segundo tempo.
Cartões amarelos: Yoshimar Yotún, Carlos Lobatón (Peru); Diego Lugano, Walter Gargano, Luis Suárez (Uruguai). Cartão vermelho:Juan Vargas (Peru)
Estádio: Ciudad La Plata, La Plata. Data: 19/7/2011. Árbitro: Raúl Orosco (Bolívia). Auxiliares: Efraín Castro (Bolívia) e Marvin Torrentera (México



segunda-feira, 18 de julho de 2011

22º Jogo: Chile 1x2 Venezuela


O Chile tentou, e tentou mesmo, mas a Venezuela na entrega, raça, conseguiu se superar e levar a vaga rumo à semi-final.

Pela primeira vez na história da Venezuela, a seleção chega a uma semi-final. De uva em uva, a seleção vinotinto em sua melhor safra, vai preparando seu brinde da vitória. Até então, a Venezuela era conhecida como saco de pancadas na Copa América com raríssimas vitórias.

O primeiro tempo não foi muito bom, poucas chances de ambos os lados, mas a Venezuela foi efetiva aos 34 minutos, numa cobrança de falta, o zagueiro desviou a bola e fez o gol. Surpresa chilena, euforia venezuelana e jogo foi para o intervalo.

No segundo tempo, o Chile acordou. Com a entrada de Valdívia, o jogo do Chile começou a fluir e pressão total. Em quinze minutos 3 chances reais de gols, inclusive 2 bolas no travessão e bola tirada em cima da linha, e os chilenos não desistiram, lutavam e continuavam ir para cima, tanto que aos 24 minutos mais uma bola bateu na trave, só que esta entrou. 1x1 e o jogo não teve queda de rendimento. Chile em cima, Venezuela se defendendo como podia, sabendo que se perdesse cairia de pé. Essa vontade foi premiada em mais uma bola parada e rebote do goleiro chileno aos 35. Cichero (que já tinha salvado uma bola na linha do gol), meio que sem estilo, marcou o gol da vitória. O Chile ainda tentou, mas a vaca já estava indo para o brejo.

Ao Chile decepção por ter um time organizado. A Venezuela o vinho que anda matando os rivais. Segue o jogo!

CHILE 1 X 2 VENEZUELA
Bravo, Contreras, Ponce, Gonzalo Jara (Paredes) e Mauricio Isla; Medel, Vidal e Jiménez; Carmona (Valdivia), Alexis Sánchez e Suazo.Vega, Rosales, Vizcarrondo, Perozo e Cichero; González, Lucena, Rincón e Arango; Maldonado (Seijas) e Fedor (Rondón).
Técnico: Claudio Borghi.Técnico: César Farías.
Gols: Vizcarrondo, aos 34 minutos do primeiro tempo; Suazo, aos 24, Cichero, aos 33 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Isla, Medel, Contreras, Vidal (Chile); González, Lucena (Venezuela). Cartões vermelhos: Rincon Medel (Chile)
Local: Estádio del Bicentenario, em San Juan. Data: 17/07/2011.Árbitro: Juan Carlos Vera (EQU) Assistentes: Luis Alvarado (EQU) e Luis Abadie (PER

21º Jogo: Brasil (0)0 x 0(2) Paraguai


Nenhum gol em 120 minutos. Nenhum pênalti convertido em 4 cobranças. O Brasil dá adeus a Copa América, e o Paraguai que conseguiu marcar 2 pênaltis, passou para a semi-final.

Futebol é uma caixinha de surpresas. Na melhor apresentação do time brasileiro na competição, acabou eliminado. Culpados, desculpas, discursos de bola para frente, nada parece consolar o torcedor brasileiro, que mesmo descrente, acreditou numa campanha melhor. Não tem jeito, ou Brasil ganha, ou é julgado em praça pública, e neste caso, a coisa está feia para a Seleção Canarinho.

O jogo foi diferente do 1º embate entre Brasil x Paraguai na fase de grupos. 

O Brasil criou, jogou com mais coletividade, teve chances de gols, mas parou no péssimo gramado e no goleiro. Da marcação paraguaia até escapou, mas ficou nas suas limitações: finalizações de fora da área, referência na área, descidas dos laterais, armação de jogadas, enfim, faltou o futebol-arte brazuca e acima de tudo, se não vai na arte, tem que ir na raça, e não foi. Faltou raça, garra e gana de querer vencer. Teve 4 chances reais de gols e não fez, primeiro tempo 0x0.

No segundo tempo o Brasil veio para matar, mas parava nas faltas paraguais (o Brasil não tem batedor de faltas!) e no goleiro Villar. O tempo passava, a Seleção dominava, tinha posse de bola, mas não furava a retranca paraguaia, que parecia jogar para empurrar as partidas para os pênaltis, e aos poucos, a levava. As chances de gols criadas foram melhor que as do primeiro tempo, mas tal qual no jogo Argentina x Uruguai, um goleiro parecia estar com o "corpo fechado". E assim o jogo seguiu para a prorrogação, com 1 a menos para cada time.

A prorrogação foi arrastada, o Brasil querendo e não fazendo e o Paraguai, sem muito esforço, na catimba, manteve o controle da situação. 0x0, pênaltis.

Aí sim o destino castigou do Brasil. 3 pênaltis para fora e 1 mal batido, nenhum gol. O Paraguai errou 1, fez dois e fechou o caixão brasileiro dramaticamente e com requintes de crueldade. Lamentável.

Ao Brasil a casa caiu e agora é a hora da reconstrução. Ao Paraguai, matou um gigante e segue ainda mais vivo na Copa América. Segue o jogo!



BRASIL 0 (0) X 0 (2) PARAGUAI
Julio César; Maicon, Lúcio, Thiago Silva  e André Santos; Lucas Leiva, Ramires e Paulo Henrique Ganso (Lucas); Robinho, Neymar (Fred) e Alexandre Pato (Elano).Justo Villar; Dário Verón, Paulo da Silva, Antolín Alcaraz e Aureliano Torres (Elvis Marecos); Enrique Vera (Edgar Barreto), Cristian Riveros, Victor Caceres e Marcelo Estigarribia; Haedo Valdez e Lucas Barrios (Hernan Perez).
Técnico: Mano MenezesTécnico: Gerardo Martino
Cartões amarelos: André Santos, Maicon (BRA); Enrique Vera, Edgar Barreto, Elvis Marecos, Marcelo Estigarribia (PAR). Cartões vermelhos:Lucas Leiva (BRA) e Antolin Alcaraz (PAR)
Árbitro: Sergio Pezzotta (ARG). Auxiliares: Ricardo Casas (ARG) e Efraín Castro (BOL)
Estádio: Ciudad La Plata, em La Plata (Argentina

20º Jogo: Argentina (4)1 x 1(5) Uruguai


Depois do carimbo Maracanazzo, os uruguaios criaram o Elefantazzo. No mesmo dia para Brasil e Argentina não reclamarem. Ressurge a Celeste, desfalece a Argentina.

Melhor jogo da Copa América até agora. Grande clássico, superação, raça, gana e muita luta em campo. Drama em campo, tensão nas arquibancadas.

Antes do jogo, os argentinos eram favoritos por jogar em casa, por ter acordado Messi no último jogo, pela obrigação de ganhar, contra um Uruguai nas costas de Fórlan, jogando sem conseguir emplacar gols, porém muito aguerrido, raçudo e jogando por uma nação.

O jogo começou e por incrível que pareça, gol da celeste aos 5 minutos. Golpe que acordou a Argentina, que começou a jogar e parecia que trucidaria o Uruguai, que começou a recuar guardado, ou seja, com um ferrolho muito brigador. No entanto, nas disparadas de Messi, movimentação argentina, o empate chegou aos 17 minutos e parecia que ordem estava reestabelecida, o segundo gol era questão de tempo. O Uruguai jogava para cavar falta no campo adversário qualquer distância que fosse, para alçar a bola na área. Assim acabou o primeiro tempo para respiro do Uruguai (que teve expulso Peres, ao 38 minutos) e sedento pelo gol a Argentina.

No segundo tempo, a sede da Argentina parecia que tinha secado e o retranca charrúa adiantou-se. A Argentina com mais posse de bola, porém sem criatividade, passiva, parecendo que estava ganhando, não conseguia penetrar na área uruguaia e pouco finalizava. Messi jogando muito recuado, suas disparadas acabavam na intermediária e não dentro da área, e sua enfiadas eram bloqueadas na entrada da área, fora isso a zaga albiceleste era um "Deus nos acuda", muito nervosa, só corria atrás de Suarez e Fórlan. O tempo passava e o Uruguai assustava mais nos contragolpes, que a Argentina no domínio do campo adversário.

O drama que tomava conta no estádio estava estampado na cara dos jogadores argentinos. A cada jogada uma careta de decepção. Já o Uruguai aparentava seriedade e concentração e assim arrastou o jogo heroicamente à prorrogação. Nesse momento, os uruguaios estavam com sentimento de dever cumprido, os argentinos completamente nervosos.

A prorrogação começou e no primeiro tempo houve uma chance para cada lado, Celeste no começo, Albiceleste no final No segundo tempo, a Argentina teve maior volume e chegou a finalizar, mas Muslera (os argentinos não esqueceram tão cedo) fechou o gol e levou a partida para as penalidades.

Analisando o jogo como um todo, de tantas oportunidades perdidas, defesas de Muslera, entrega uruguaia e desânimo argentino, estava na cara que a marmita iria azedar aos hermanos. Não deu outra, Messi e Fórlan fizeram os primeiros gols, Tevez (o jogador do povo, a garra argentina) ficou nas mão de Muslera. 100% de acertos uruguaios, carimbou o passaporte a semi-final com o Peru.

A Argentina, frustação, decepção, luto! Ao Uruguai, passa a ser mais temido e respeitado! Segue o jogo!


ARGENTINA 1 (4) X (5) 1 URUGUAI
Sergio Romero, Pablo Zabaleta, Nicolás Burdisso, Gabriel Milito, Javier Zanetti, Fernando Gago (Lucas Biglia), Javier Mascherano, Ángel di María (Javier Pastore), Lionel Messi, Sergio Agüero (Carlos Tevez) e Gonzalo HiguaínFernando Muslera, Maxi Pereira, Diego Lugano, Mauricio Vitorino (Andrés Scotti), Martin Cáceres, Diego Pérez, Arévalo Ríos (Walter Gargano), Álvaro González, Álvaro Pereira (Sebastián Eguren), Diego Forlán e Luis Suárez
Técnico: Sergio BatistaTécnico: Óscar Tábarez
Gols: Diego Pérez, aos cinco do primeiro tempo; Gonzalo Higuaín, aos 17 do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Pablo Zabaleta, Javier Mascherano, Nicolás Burdisso, Gabriel Milito, Fernando Gago, Carlos Tevez (Argentina); Martín Cáceres, Diego Pérez, Álvaro González (Uruguai). Cartões vermelhos: Diego Pérez (Uruguai) e Javier Mascherano (Argentina)
Estádio: Cemitério dos Elefantes, em Santa Fé (Argentina). Data: 16/7/2011. Árbitro: Caros Amarilla (PAR). Assistentes: Nicolas Yegros (PAR) e Luis Sanchez (VEN)

19º Jogo: Colômbia 0x2 Peru


Colômbia ficou pelo caminho no voo baixo de Falcão Garcia e seu goleiro. Peru, no melhor estilo bola para o mato que o jogo é de campeonato aproveitou as chances que teve em falhas colombianas e passou às semi-finais.

O jogo foi corrido. A Colômbia vestiu seu favoritismo e procurou o ataque o jogo todo. Teve boas chances de gols, e poucas respostas peruanas, mas mesmo assim o primeiro tempo não foi muito bom.

O segundo tempo foi melhor, tanto na qualidade do jogo, quanto na emoção, e a melhor chance foi desperdiçada nos pés de Falcão Garcia, pênalti desperdiçado aos 20 minutos, porém a Colômbia ainda teve  mais 3 chances, enquanto o Peru que se defendia acomodou-se em campo e mais destruía que construía.

O jogo foi para a prorrogação e a tônica foi a mesma. Colômbia no ataque, Peru na destruição e contra-ataques. Numa falha do goleiro em rebater mal a bola, o Peru fez o gol aos 11 minutos do primeiro tempo da prorrogação. No segundo tempo, a Colômbia subiu desorganizadamente, no desespero e seu goleiro, novamente, numa reposição errada, o Peru fechou o caixão aos 7 minutos do segundo tempo.

A Colômbia volta decepcionada após fazer a melhor campanha da 1ª fase. Ao Peru o sonho de ressurgimento de seu futebol. Segue o jogo!

COLÔMBIA 0 X 2 PERU
Luis Martinéz, Camilo Zuñiga, Luis Perea, Mario Yepes, Pablo Armero, Carlos Sánchez (Jackson Martínez), Abel Aguilar (Teófilo Gutiérrez), Freddy Guarín, Dayro Moreno, Adrián Ramos (Hugo Rodallega) e Falcao GarciaRaúl Fernández, Renzo Revoredo, Christian Ramos, Alberto Rodríguez, Walter Vílchez, Luis Advíncula (Carlos Lobatón), Adán Balbín, Rinaldo Cruzado, Juan Vargas, William Chiroque (Yoshimar Yotún) e Paolo Guerrero
Técnico: Hernán Darío GómezTécnico: Sergio Markarián
Gol: Carlos Lobatón, aos 11 do primeiro tempo da prorrogação; Juan Vargas, aos sete do segundo tempo da prorrogação
Cartões amarelos: Luis Advíncula, Alberto Rodríguez (Peru); Carlos Sánchez (Colômbia)
Estádio: Mario Kempes, em Córdoba. Data: 16/7/2011. Árbitro: Francisco Chacón (MEX) Assistentes: Leonel Real (CRC) e Francisco Mondria (CHI